A gente Batista conheceu a gente Santos em uma fazenda da província do Rio. Batista
o pai da menina Flora, era um homem de um pouco mais de 40 anos, ex-presidente
da província, advogado do cível, membro do partido conservador. A conferência
para fins eleitorais, foi o motivo da ida dos Santos e Batistas na fazenda. Já
chego em Flora, a mulher da disputa dos gêmeos, mas agora falarei da D.
Cláudia, mãe de Flora e mulher de Batista, Cláudia era uma criatura feliz,
quando beijava suas amigas era como se quisesse comer elas vivas, comer de
tanto amor. Batista não tinha as mesmas expressões. Era alto, e o ar sossegado
dava um bom aspecto ao governo. Só lhe faltava ação, mas a mulher inspirava-o,
ele nunca deixou de consultá-la nas crises da presidência.
Batista e Cláudia, aquele casal de políticos, se tivessem
um filho poderia ser um homem de estado, um filho varão. Mas tiverem uma única
filha totalmente o contrário deles, não tinha nem a paixão de sua mãe, nem o
aspecto governamental do pai. Ela possuía os olhos grandes e claros, um nariz
aquilino, a boca risonha, formato do rosto comprido, os cabelos ruivos, esta
era Flora.
Agora falando dos gêmeos, já então estavam os dois jovens cursando
suas respectivas faculdades, um Direito em São Paulo, o outro Medicina no Rio de Janeiro. Paulo vivia mais tempo
longe, quando vinha nas férias, achava Flora cada vez mais cheia de graça.
Pedro vivia mais perto, mas eles não se viam dia a dia, porque Pedro tinha seus
amigos de escola, os namoros de rua, o teatro, a faculdades... Flora os recebia
sempre com o mesmo rosto amigo, e fazia a vontade de ambos, Paulo gostava mais
de conversa, do que de piano, Flora conversava. Pedro gostava mais do piano,
Flora tocava. A discórdia
dos dois começou
por um simples acordo
em uma noite, na praia, onde ambos falam “Está ficando bem bonita.”, e ai
começam a falar sobre Flora,
dos olhos, as mãos, a boca, de tudo. E o principal que não era amor AINDA o que sentiam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário